2005/07/11
Seia tem tudo para ser um grande pólo do nosso futuro próximo!
Esta 6ª feira participei num jantar organizado pelo NERGA de Seia, em que estiveram empresários das áreas do Turismo-Hotelaria, de actividades para o lazer, da Construção Civil, do Calçado, dos Lacticínios, da Publicidade/Design, do Comércio por grosso e de retalho, do ensino profissional e da produção florestal.
Disse-o lá que, a caminho do hotel dos Martinhos, onde nos reunimos, ia pensando se não encontraria apenas, mais uma vez, uma daquelas várias reuniões onde se encontra gente às vezes até agradável, mas reuniões vazias, nada profícuas.
É que o convite falava só, e muito vagamente, de uma reunião de empresários para avaliarem das repercussões da “crise” no concelho. Ainda se fosse como sair da “crise” …
Era muito pouco e eu estava escaldado por na véspera ter ido a uma reunião na Guarda, organizada lá também pelo NERGA - Sede, e tinha vindo completamente decepcionado pois tratava-se, enquanto cá fora o País ardia, de lançar uma campanha de “sensibilização” da população para o problema e a prevenção dos incêndios florestais!
Nesta altura do ano e depois de o tema ter sido já debatido por tantos especialistas e a tempo de se tirar proveito de um ano de esforços públicos, autárquicos e privados realmente excepcionais …
Vejam só!
De facto graças às medidas dos dois anteriores governos, bem prosseguidas pelo actual, o País enfrenta a temporada em curso com a melhor cobertura de sempre na prevenção e ataque aos fogos florestais.
Mas o Nerga da Guarda parece ter acordado agora …
Acabei por constatar que não seria exactamente assim com a reunião promovida pelo NERGA de Seia.
Com efeito, depois de conhecer, pessoalmente e ouvir todos os participantes e os seus “feitos” empresariais tive de confessar que Seia possui um extraordinário naipe de empresários, todos entre os 30 e os 50 e poucos anos, cheios de sucesso e de bom senso e audácia empresarial, muito esclarecidos e dispostos a correr riscos.
Para avaliá-los melhor, direi que nem uma só vez se falou da “crise” e que ninguém cometeu sequer a sombra duma tentativa de vitimizar-se ou vitimizar-nos pela “crise”!
Éramos só dezoito à volta da mesa, incluindo dois altos funcionários do I.E.F.P. e duas funcionárias qualificadas do próprio NERGA.
Começámos a falar e discutir às 20.30 horas e, quando demos por isso, eram duas da madrugada.
Eu sentia-me pletórico!
Aquela “garotada”, salvo o devido respeito pelos três quinquagenários (e um septuagenário …) participantes, era uma garotada de talentos comprovados e, entre eles, talvez até um verdadeiro génio da gestão e da iniciativa empresarial.
Alguém insistiu que o grupo devia partir de um plano estratégico.
Eu insisti que o plano estratégico não era importante para nada.
Importante eram os empresários que ali estavam com as provas que já deram e cheios da convicção que Seia é exactamente o sítio ideal para acelerarmos o futuro, porque temos projectos e porque temos gente capacíssima, que é o que falta em quase toda a parte, para lançá-los e torná-los sucessos imparáveis.
Planos estratégicos?
Planos de acção, sim.
Planos de acção que mobilizem os que ali estávamos, que soltem as sinergias que juntos poderemos gerar e obriguem os poderes públicos, de todos os partidos, a seguir-nos sem hesitar para o efectivo engrandecimento local.
Isto é, quer os partidos queiram quer não.
Pelo que pressenti, creio que, se viermos a ser algo, nunca seremos uma associação-parceiro social, mas uma verdadeira associação para o empreendedorismo.
O futuro porém o dirá porque só os interessados poderão decidir.
A.C.R.
Disse-o lá que, a caminho do hotel dos Martinhos, onde nos reunimos, ia pensando se não encontraria apenas, mais uma vez, uma daquelas várias reuniões onde se encontra gente às vezes até agradável, mas reuniões vazias, nada profícuas.
É que o convite falava só, e muito vagamente, de uma reunião de empresários para avaliarem das repercussões da “crise” no concelho. Ainda se fosse como sair da “crise” …
Era muito pouco e eu estava escaldado por na véspera ter ido a uma reunião na Guarda, organizada lá também pelo NERGA - Sede, e tinha vindo completamente decepcionado pois tratava-se, enquanto cá fora o País ardia, de lançar uma campanha de “sensibilização” da população para o problema e a prevenção dos incêndios florestais!
Nesta altura do ano e depois de o tema ter sido já debatido por tantos especialistas e a tempo de se tirar proveito de um ano de esforços públicos, autárquicos e privados realmente excepcionais …
Vejam só!
De facto graças às medidas dos dois anteriores governos, bem prosseguidas pelo actual, o País enfrenta a temporada em curso com a melhor cobertura de sempre na prevenção e ataque aos fogos florestais.
Mas o Nerga da Guarda parece ter acordado agora …
Acabei por constatar que não seria exactamente assim com a reunião promovida pelo NERGA de Seia.
Com efeito, depois de conhecer, pessoalmente e ouvir todos os participantes e os seus “feitos” empresariais tive de confessar que Seia possui um extraordinário naipe de empresários, todos entre os 30 e os 50 e poucos anos, cheios de sucesso e de bom senso e audácia empresarial, muito esclarecidos e dispostos a correr riscos.
Para avaliá-los melhor, direi que nem uma só vez se falou da “crise” e que ninguém cometeu sequer a sombra duma tentativa de vitimizar-se ou vitimizar-nos pela “crise”!
Éramos só dezoito à volta da mesa, incluindo dois altos funcionários do I.E.F.P. e duas funcionárias qualificadas do próprio NERGA.
Começámos a falar e discutir às 20.30 horas e, quando demos por isso, eram duas da madrugada.
Eu sentia-me pletórico!
Aquela “garotada”, salvo o devido respeito pelos três quinquagenários (e um septuagenário …) participantes, era uma garotada de talentos comprovados e, entre eles, talvez até um verdadeiro génio da gestão e da iniciativa empresarial.
Alguém insistiu que o grupo devia partir de um plano estratégico.
Eu insisti que o plano estratégico não era importante para nada.
Importante eram os empresários que ali estavam com as provas que já deram e cheios da convicção que Seia é exactamente o sítio ideal para acelerarmos o futuro, porque temos projectos e porque temos gente capacíssima, que é o que falta em quase toda a parte, para lançá-los e torná-los sucessos imparáveis.
Planos estratégicos?
Planos de acção, sim.
Planos de acção que mobilizem os que ali estávamos, que soltem as sinergias que juntos poderemos gerar e obriguem os poderes públicos, de todos os partidos, a seguir-nos sem hesitar para o efectivo engrandecimento local.
Isto é, quer os partidos queiram quer não.
Pelo que pressenti, creio que, se viermos a ser algo, nunca seremos uma associação-parceiro social, mas uma verdadeira associação para o empreendedorismo.
O futuro porém o dirá porque só os interessados poderão decidir.
A.C.R.
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