2004/04/14
Os Nacionalistas não querem nada com as grandes reformas em curso?
Tinha prometido há dias (v. poste de 1 do corrente, "Nacionalismo não é anquilose, etc.") voltar a irritar os que não me perdoam uma apreciação positiva do Primeiro-Ministro.
Já alguns terão percebido que essa irritação dá certo gozo.
O que os blogues têm de melhor é esta informalidade, consentida ou não, que proporcionam. Quando estamos cansados da máscara de seriedade de quem "não dá confiança"; ou fartos de apontar o dedo ou de ver os outros apontar-nos o seu; ou quando nos sentimos muito carecidos de não pensar nas complicações em outras áreas da nossa actividade, é verdadeiramente um alívio empenharmo-nos no blogue sem um peso excessivo de responsabilidades e sem complexos.
A seriedade dos assuntos e das situações, sobre que nos aplicamos, impõe muitas vezes um certo tipo de descontracção.
Pois cá estou de novo a elogiar o governo.
Escrevi no poste para que remeti de início, depois de censurar os nacionalistas intelectualmente limitados à Literatura, na 2ª metade do séc. XX:
"Temos de vencer também esse outro beco aparentemente sem saída (...).
"Não se compreenderia que os novos nacionalistas não reagíssemos fortemente, no sentido de ocuparmos um terreno donde têm andado bastante ausentes os que se consideram nacionalistas.
"O que eu vou dizer, os exemplos que vou dar, atrairão com certeza as iras dos que tudo demonizam, considerando-me, considerando-nos ao serviço de interesses obscuros ou, para eles bem claros, malevolamente "bem claros": o Governo e Durão Barroso, os Americanos e a CIA."
Fim de citação.
Hoje tenho para elogiar o Governo de Durão Barroso alguns pontos das suas reformas em curso ou mais recentemente anunciadas:
- A verificação da melhor produtividade em 2003 dos Hospitais empresarializados, mas também dos próprios Hospitais públicos tradicionais;
- Os primeiros resultados da crescente utilização dos genéricos em matéria de receituário médico;
- As actividades, discretamente anunciadas e realizadas, da Agência Portuguesa de Investimento;
- E, talvez principalmente, a concretização em curso do programa de descentralização administrativa das grandes, médias e pequenas associações de municípios, que talvez daqui a poucos anos possamos festejar como um grande ressurgimento do municipalismo em Portugal.
Porque é que os nacionalistas não hão-de acompanhar positivamente estas grandes realidades e promessas reformistas?
Têm aqui os novos nacionalistas um grande teste às suas capacidades e convicções.
A.C.R.
Já alguns terão percebido que essa irritação dá certo gozo.
O que os blogues têm de melhor é esta informalidade, consentida ou não, que proporcionam. Quando estamos cansados da máscara de seriedade de quem "não dá confiança"; ou fartos de apontar o dedo ou de ver os outros apontar-nos o seu; ou quando nos sentimos muito carecidos de não pensar nas complicações em outras áreas da nossa actividade, é verdadeiramente um alívio empenharmo-nos no blogue sem um peso excessivo de responsabilidades e sem complexos.
A seriedade dos assuntos e das situações, sobre que nos aplicamos, impõe muitas vezes um certo tipo de descontracção.
Pois cá estou de novo a elogiar o governo.
Escrevi no poste para que remeti de início, depois de censurar os nacionalistas intelectualmente limitados à Literatura, na 2ª metade do séc. XX:
"Temos de vencer também esse outro beco aparentemente sem saída (...).
"Não se compreenderia que os novos nacionalistas não reagíssemos fortemente, no sentido de ocuparmos um terreno donde têm andado bastante ausentes os que se consideram nacionalistas.
"O que eu vou dizer, os exemplos que vou dar, atrairão com certeza as iras dos que tudo demonizam, considerando-me, considerando-nos ao serviço de interesses obscuros ou, para eles bem claros, malevolamente "bem claros": o Governo e Durão Barroso, os Americanos e a CIA."
Fim de citação.
Hoje tenho para elogiar o Governo de Durão Barroso alguns pontos das suas reformas em curso ou mais recentemente anunciadas:
- A verificação da melhor produtividade em 2003 dos Hospitais empresarializados, mas também dos próprios Hospitais públicos tradicionais;
- Os primeiros resultados da crescente utilização dos genéricos em matéria de receituário médico;
- As actividades, discretamente anunciadas e realizadas, da Agência Portuguesa de Investimento;
- E, talvez principalmente, a concretização em curso do programa de descentralização administrativa das grandes, médias e pequenas associações de municípios, que talvez daqui a poucos anos possamos festejar como um grande ressurgimento do municipalismo em Portugal.
Porque é que os nacionalistas não hão-de acompanhar positivamente estas grandes realidades e promessas reformistas?
Têm aqui os novos nacionalistas um grande teste às suas capacidades e convicções.
A.C.R.