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2004/02/27

Um imperativo nacional de primeira ordem. Pela cultura de vida, contra a cultura de morte — Tendências e soluções. 

Tudo continua inquietante, nessas tendências, claro! — escrevi num poste anterior.

Que concluir? — perguntei no fim.

Primeiro: que nem tudo é inquietante.

É positiva a melhoria prevista da esperança de vida, que prolongando a vida de muitos, preenche lugares vagos deixados pelos que não chegaram a nascer.

E note-se que não são seres inválidos ou menos inválidos aqueles “idosos” cuja vida é prolongada pela melhoria generalizada dos cuidados de saúde: pode tratar-se, e trata-se muitíssimas vezes, de gente na força da vida, na plenitude do seu discernimento e da experiência, com perfeita solidez de julgamento e do poder de decisão, gente mais criativa e mais serena que o geral.

É também muito positiva a diminuição, que se poderia chamar drástica, da taxa de mortalidade infantil, ou mortalidade no 1º ano de vida: sendo menos os que nascem, em parte isso é compensado por serem também menos os que morrem.

É ainda positivo que a taxa de fertilidade (filhos por mulher) prevista para 2050 (1,7) seja superior, embora ligeiramente e de modo insuficiente, à taxa de 2002.

Como se poderia melhorar essa taxa?

É também por isso que as lutas contra a mentalidade abortista e pelo sentido das responsabilidades; e contra as condições que levam muitas mulheres ao aborto são tão importantes.

VITAIS!

Mas também é positivo que hoje se valorize, entre nós, a imigração como factor positivo de crescimento social e económico, para lá dos factores de risco conflitual e de retrocesso social e económico que também apresenta.

Igualmente me parece positivo o crescimento acentuado de nascimentos de mães mais velhas, entre os 35/39 anos, entre os 40/44 e até entre os 45/49 anos.

Estes os lados positivos revelados pelo relatório.

E os lados negativos?

O decréscimo populacional futuro, aparentemente considerado facto assente, antes de tudo o mais. Por isso impõe-se — para ser ainda evitado — que se valorizem ao máximo todos os factores positivos sublinhados acima.

É também lado negativo aquilo que o relatório conta do aumento do número de crianças nascidas fora do matrimónio, que em 2002 já representou 25,2% do total das crianças nascidas.

Mas será um facto tão negativo como isso, dum ponto de vista dominantemente demográfico?

Já o crescimento do número de filhos de mães solteiras adolescentes oferecerá menos dúvidas.

Enfim, se apesar de tudo os lados positivos sobrelevam em número os negativos, o dado certo é que, saldo feito, tudo aponta na mesma para o decréscimo fatal da população.

Todos os governos têm de encarar isso como o problema dos problemas que o País enfrenta.

Limites da imigração e vistas largas, aconselham-se.

Política escolar de assimilação dos imigrantes, isto é, boas escolas para eles, em vez do refugo, pelo menos para os filhos de imigrantes capazes de aprender como qualquer português, sem se obrigar os filhos dos Portugueses a aprenderem menos e pior para não se distanciarem dos menos bons.

Quanto aos outros aspectos positivos salientados, são precisas decisões que os favoreçam e incentivem.

Em resumo e conclusão final.

Precisa-se de uma política de natalidade e de forte discriminação positiva a favor das famílias numerosas.

Ou seja, precisamos duma política realmente natalista de natalidade.

Precisamos dum Portugal não despovoado de Portugueses.

A.C.R.

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