2004/02/11
ELES SABEM
Do livro “Em Defesa da Vida”
Editado por Nova Arrancada, S.A.
NUNO SERRAS PEREIRA
1. A dissimulação faz parte da estratégia abortista. Negam perante os outros aquilo que lhes é evidente: “Não lhes chameis bebés. Fazei de conta que o não são. Uma vez admitido que o sejam, as vossas argumentações poderiam ser vistas por aquilo que realmente são: razões para o infanticídio”. (Regra principal dos abortistas nos USA, in Alcorn). No entanto às vezes escapa-lhes, publicamente, a boca para a verdade. De um editorial pró-aborto no “California Medicine”: “Dado que a antiga ética não foi inteiramente varrida, foi necessário separar a ideia de aborto da de morticínio, pois esta continua a ser socialmente detestável. O resultado é uma singular negação do dado científico, patente a todos, de que a vida humana se inicia na concepção”. Noutro editorial o New Republic declara: “Não há claramente nenhuma distinção lógica ou moral entre um feto e um pequeno bebé; a possibilidade livre de abortar não pode ser racionalmente distinguida da eutanásia. Apesar disso nós somos a seu favor”. Finalmente, a psicóloga abortista M. Denes escreveu: “Penso verdadeiramente que o aborto seja um homicídio de uma qualidade muito especial [...]. E nenhum médico nele envolvido se pode enganar a si mesmo a esse respeito”.
2. Os abortistas semelham os esclavagistas: em 1857 a Corte Suprema dos USA decretou por uma maioria de 7 contra 2 que os escravos legalmente não eram pessoas e portanto estavam privados de protecção Constitucional. Em 1973 a Corte Suprema com igual maioria (7-2) decidiu o mesmo em relação aos bebés, não nascidos. (Cf Alcorn).
3. A criminalização do aborto reduz a barbaridade: “A moral não pode ser promulgada como uma lei (civil), mas o comportamento pode ser regulado. Os decretos [...] não podem mudar o coração, mas podem limitar a crueldade”. (M. Luther King).
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