2011/11/23
A prescindibilidade dos políticos
Perante o cada vez mais provável colapso da União Europeia e da moeda euro, os políticos da UE continuam como sempre: não averiguam as causas de se ter chegado aqui - não lhes interessa porque iam topar com as suas culpas e trafulhices - enquanto continuam a fazer passar a mensagem da sua imprescindibilidade.
Ao não quererem averiguar e descobrir as causas do colapso não poderão acertar com o remédio, nem aplicá-lo. Fazem passar a mensagem de que sem eles (sem a UE) tudo será muito pior, como se eles e a UE não fossem a causa, remota e próxima, de tudo isto. Continuam com a política de a solução para os problemas é receitar mais do problema.
Todos os que se querem perpetuar no poder esgrimem a sua imprescindibilidade: sem eles é o inferno; ninguém é melhor que eles. O truque é sempre o mesmo. Hoje, é esta a ladaínha da UE.
É agora, mais do que nunca, que os europeus devem desconfiar dos políticos da UE, gente manipulada por interesses inconfessáveis, sem palavra, gente que actua por baixo da mesa, ao serviço da super-estrutura mais opaca que existe. Basta pensar como gerem referendos, como lidaram com a Grécia (há referendo, não há referendo, muda-se a pergunta, afinal não há referendo), como as determinações surgem se se saber de onde... é assim a política na UE.
Mario Monti, o novo premier italiano, garantia que o colapso do euro faria regressar a Europa aos anos 50. Só que ele esquece-se de uma coisa: que a situação demográfica europeia hoje é muito pior que nos anos 50. Esse é que é o verdadeiro problema que os políticos da UE teimam em ignorar. O euro à vista do declínio demográfico é peanuts. Com euro ou sem euro, estamos lixados na mesma. Com a UE e com os seus políticos cegos, estamos lixados de certeza.
A UE e os seus apaniguados não fazem falta nenhuma. Se a UE colapsar não é o fim da Europa e muito menos do mundo. Se a UE colapsar a Europa pode recomeçar nas suas Nações: cada uma terá que fazer o seu trabalho, como agora e sempre. A vida continuará com mais liberdade. Não tenhais medo!
O colapso da UE só prejudica verdadeiramente os políticos que estão agarrados e os seus tachos. Mais ninguém. Eles não são imprescindíveis. Podem ir embora.
manuelbras@portugalmail.pt
Ao não quererem averiguar e descobrir as causas do colapso não poderão acertar com o remédio, nem aplicá-lo. Fazem passar a mensagem de que sem eles (sem a UE) tudo será muito pior, como se eles e a UE não fossem a causa, remota e próxima, de tudo isto. Continuam com a política de a solução para os problemas é receitar mais do problema.
Todos os que se querem perpetuar no poder esgrimem a sua imprescindibilidade: sem eles é o inferno; ninguém é melhor que eles. O truque é sempre o mesmo. Hoje, é esta a ladaínha da UE.
É agora, mais do que nunca, que os europeus devem desconfiar dos políticos da UE, gente manipulada por interesses inconfessáveis, sem palavra, gente que actua por baixo da mesa, ao serviço da super-estrutura mais opaca que existe. Basta pensar como gerem referendos, como lidaram com a Grécia (há referendo, não há referendo, muda-se a pergunta, afinal não há referendo), como as determinações surgem se se saber de onde... é assim a política na UE.
Mario Monti, o novo premier italiano, garantia que o colapso do euro faria regressar a Europa aos anos 50. Só que ele esquece-se de uma coisa: que a situação demográfica europeia hoje é muito pior que nos anos 50. Esse é que é o verdadeiro problema que os políticos da UE teimam em ignorar. O euro à vista do declínio demográfico é peanuts. Com euro ou sem euro, estamos lixados na mesma. Com a UE e com os seus políticos cegos, estamos lixados de certeza.
A UE e os seus apaniguados não fazem falta nenhuma. Se a UE colapsar não é o fim da Europa e muito menos do mundo. Se a UE colapsar a Europa pode recomeçar nas suas Nações: cada uma terá que fazer o seu trabalho, como agora e sempre. A vida continuará com mais liberdade. Não tenhais medo!
O colapso da UE só prejudica verdadeiramente os políticos que estão agarrados e os seus tachos. Mais ninguém. Eles não são imprescindíveis. Podem ir embora.
manuelbras@portugalmail.pt
Etiquetas: União Europeia