2011/10/31
Princípio do Fim?
A Grécia não cumpriu, como era de esperar, o seu compromisso com a UE/FMI. A dívida já foi perdoada para cerca de metade, curiosamente, em grande medida à custa de credores privados, os tais capitalistas. O capitalismo é o pior de tudo. O problema é que sem capital não há estado que sobreviva. Afinal de contas, quem é que precisa de quem? É o capitalismo que precisa do estado ou o estado que precisa do capitalismo? Essa é que é essa.
Portugal também não deverá conseguir honrar os seus compromissos a tempo, sendo que o inferno sindical de greves, manifestações, sabotagens e desordem pública, que se aproximam, em nada ajudarão, pelo contrário, o País a sair do abismo.
A Itália e a Espanha estão a caminho de Portugal e da Grécia, cada um ao seu estilo. Quando Zapatero se for embora talvez se venham a saber pormenores relevantes sobre a utilização de dinheiros públicos em Espanha, por exemplo na promoção de energias renováveis, entre outras coisas.
A França e Alemanha também têm responsabilidades no descalabro económico e financeiro dos países mais sensíveis, uma vez que impuseram uma política fiscal que prejudicou esses países, entre os quais Portugal. Não têm muita moral para se queixar e acusar os outros.
A União Europeia cada vez tem menos margem de manobra. A China já disse que não vai ser a salvação da "pátria".
O fim do euro, pelo menos para os países mais endividados, é um caminho cada vez mais razoável.
Cada vez se compreende menos essa estrutura férrea, esse superestado, por cima das Nações europeias, que só é do interesse da classe política dos principais partidos representados na UE e que nada diz aos povos europeus.
Afinal de contas a UE pode acabar. Afinal de contas a União só existe para os políticos, não existe no terreno.
E, se acabar, a Europa não acaba, como alguns oportunistas querem fazer passar. A Europa renasce nas suas Nações, livres e independentes.
O fim da UE será análogo ao fim da União Soviética.
A vida continua.
http://www.youtube.com/watch?v=5LQAYkP1aMg&feature=youtu.be
manuelbras@portugalmail.pt
Portugal também não deverá conseguir honrar os seus compromissos a tempo, sendo que o inferno sindical de greves, manifestações, sabotagens e desordem pública, que se aproximam, em nada ajudarão, pelo contrário, o País a sair do abismo.
A Itália e a Espanha estão a caminho de Portugal e da Grécia, cada um ao seu estilo. Quando Zapatero se for embora talvez se venham a saber pormenores relevantes sobre a utilização de dinheiros públicos em Espanha, por exemplo na promoção de energias renováveis, entre outras coisas.
A França e Alemanha também têm responsabilidades no descalabro económico e financeiro dos países mais sensíveis, uma vez que impuseram uma política fiscal que prejudicou esses países, entre os quais Portugal. Não têm muita moral para se queixar e acusar os outros.
A União Europeia cada vez tem menos margem de manobra. A China já disse que não vai ser a salvação da "pátria".
O fim do euro, pelo menos para os países mais endividados, é um caminho cada vez mais razoável.
Cada vez se compreende menos essa estrutura férrea, esse superestado, por cima das Nações europeias, que só é do interesse da classe política dos principais partidos representados na UE e que nada diz aos povos europeus.
Afinal de contas a UE pode acabar. Afinal de contas a União só existe para os políticos, não existe no terreno.
E, se acabar, a Europa não acaba, como alguns oportunistas querem fazer passar. A Europa renasce nas suas Nações, livres e independentes.
O fim da UE será análogo ao fim da União Soviética.
A vida continua.
http://www.youtube.com/watch?v=5LQAYkP1aMg&feature=youtu.be
manuelbras@portugalmail.pt
Etiquetas: União Europeia