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2006/09/07

Revelações de Verão 

Uma das maiores revelações, para quem ainda, porventura, tivesse dúvidas, da guerra entre o Hezbollah – ou melhor, o Irão – e Israel, foi a identidade dos amigos e inimigos de Israel.

Já se sabia que o Irão, e a sua esfera de influência, odeia de morte Israel ao ponto de o pretender riscar do mapa – eu presumo que ao pretender riscar Israel, pretenderá riscar também os judeus. Já se sabia que os EUA apoiam, mais ou menos, visível e directamente Israel, e sempre incondicionalmente. Até aqui não há novidade.

A revelação vem da Europa, em particular da esquerda que domina a política da UE e as redacções dos jornais e de outros media. Alguns telejornais pareciam o tempo de antena do Hezbollah. Até a Isabel do Carmo veio à trincheira. Onde está o terrível poder dos judeus na comunicação social?

A esquerda, que passa a vida a condenar acontecimentos de há 60 anos e quem deles dissente na versão histórica, está-se nas tintas para que, hoje, Ahmadinejad e o Hezbollah risquem Israel do mapa. Ao fim e ao cabo, os judeus estão fartos das condenações a David Irving e aos campos de concentração de há 60 anos. O que eles hoje precisam é de quem lhes tire dali o Hezbollah.

Afinal, Israel, quem são, onde estão, os teus amigos?

Creio que são todos aqueles, e estão entre todos aqueles, que se identificam com a civilização greco-latina e judaico-cristã. Quer se goste, quer não se goste, os judeus fazem parte dessa civilização.

Os Povos e as Nações, nalgum momento ou época desavindos, não são eternamente inimigos.

Fica a sensação de que o que move o terrorismo e congrega toda a sanha contra os EUA e Israel, ao fim e ao cabo contra a civilização ocidental, é o ódio aos judeus.

Manuel Brás

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