2005/07/12
Os atentados de Londres e Blair
Desta vez, os terroristas da Al Qaeda parece não terem visado os mesmos objectivos que no 11 de Março de 2004, em Madrid.
Os terroristas disseram ou deram a entender aos Espanhóis que os atentados de Madrid eram vingança por o seu Governo ter mandado tropas para o Iraque e os Espanhóis, dum dia para o outro, mudaram as intenções de voto e foram em massa votar na oposição, que prometera retirar do Iraque essas tropas.
Os terroristas dessa vez votaram verdadeiramente nas eleições da “soberana” Espanha.
Os terroristas agora compreenderam que com os Britânicos essa chantagem não daria resultado e nem sequer tentaram influenciar as eleições legislativas deles de há três meses.
Guardaram-se para melhor oportunidade, julgaram eles, o dia de abertura na Escócia da cimeira anual dos G 8, não creio que na esperança de influenciar esta – seria conhecerem Blair, Bush, Schroeder e Putin demasiado mal – mas talvez para que o eco dos seus rebentamentos bombistas atingisse o máximo efeito mediático. Nos media, pois, mas também nas especulações timoratas dos comentários cronicamente divisionistas, defensores da imediata retirada geral do Iraque, tipo Mário Soares e quejandos.
Desta vez, pode dizer-se, os objectivos dos terroristas eram medíocres e mesmo assim mediocremente atingidos.
Parece que lhes bastava o sangue derramado de tantos inocentes.
Isto é, foram mais miseravelmente terroristas que nunca.
O castigo deles, se isso é possível, deverá ser maior também que nunca.
A.C.R.
P.S. Talvez por ter decorrido nas circunstâncias conhecidas, esta terá sido – há quem o diga – “a mais bem sucedida cimeira da história do G 8”.
Não sei se os resultados em matéria de política climática e de políticas de apoio à Africa a sul do Saara, para salvá-la da degradação pela miséria, estiveram à altura dos imperativos. Creio que não, mas ...
Seja como for, o muito ou pouco conseguido foi possível apenas porque é perfeito o entendimento entre EUA e GB, ou entre Bush e Blair.
E esse entendimento foi uma coisa que mais uma vez os terroristas não conseguiram minar, antes pelo contrário.
Maior ainda foi, por isso, o real fracasso deles.
A.C.R.
Os terroristas disseram ou deram a entender aos Espanhóis que os atentados de Madrid eram vingança por o seu Governo ter mandado tropas para o Iraque e os Espanhóis, dum dia para o outro, mudaram as intenções de voto e foram em massa votar na oposição, que prometera retirar do Iraque essas tropas.
Os terroristas dessa vez votaram verdadeiramente nas eleições da “soberana” Espanha.
Os terroristas agora compreenderam que com os Britânicos essa chantagem não daria resultado e nem sequer tentaram influenciar as eleições legislativas deles de há três meses.
Guardaram-se para melhor oportunidade, julgaram eles, o dia de abertura na Escócia da cimeira anual dos G 8, não creio que na esperança de influenciar esta – seria conhecerem Blair, Bush, Schroeder e Putin demasiado mal – mas talvez para que o eco dos seus rebentamentos bombistas atingisse o máximo efeito mediático. Nos media, pois, mas também nas especulações timoratas dos comentários cronicamente divisionistas, defensores da imediata retirada geral do Iraque, tipo Mário Soares e quejandos.
Desta vez, pode dizer-se, os objectivos dos terroristas eram medíocres e mesmo assim mediocremente atingidos.
Parece que lhes bastava o sangue derramado de tantos inocentes.
Isto é, foram mais miseravelmente terroristas que nunca.
O castigo deles, se isso é possível, deverá ser maior também que nunca.
A.C.R.
P.S. Talvez por ter decorrido nas circunstâncias conhecidas, esta terá sido – há quem o diga – “a mais bem sucedida cimeira da história do G 8”.Não sei se os resultados em matéria de política climática e de políticas de apoio à Africa a sul do Saara, para salvá-la da degradação pela miséria, estiveram à altura dos imperativos. Creio que não, mas ...
Seja como for, o muito ou pouco conseguido foi possível apenas porque é perfeito o entendimento entre EUA e GB, ou entre Bush e Blair.
E esse entendimento foi uma coisa que mais uma vez os terroristas não conseguiram minar, antes pelo contrário.
Maior ainda foi, por isso, o real fracasso deles.
A.C.R.
