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2011/12/12

O imprevisível Cameron 


Os ingleses por vezes têm destas coisas. David Cameron trocou os olhos aos burocratas de serviço em Bruxelas e Estrasburgo ao recusar alinhar com um tratado (ou a revisão do tratado, ou do tratado do tratado, ou qualquer outro expediente do género à moda da UE) para chegar a uma uniformização fiscal (dizem eles).

A imprensa ventila, como sempre acontece com quem dissente dos interesses pouco claros dos políticos da UE, que ficou isolado. Mas será que ficou mesmo isolado? No Reino Unido o apoio a Cameron foi reforçado perante o eleitorado. Estes políticos do "continente" respeitam a liberdade dos outros, desde que os outros façam o que eles querem. E Cameron não fez.

É preciso dar uma lição a estes trafulhas da UE. A Europa não começou nem acabará com a UE, que não é hoje mais do que uma arbitrariedade de uma classe política extremamente viciada. Se os fundadores da CEE, como Schumann, Adenauer e De Gasperi, vivessem hoje morreriam de vergonha com a UE. A UE, hoje, pouco ou nada tem a ver com o espírito e a letra dos seus fundadores: está entregue à bicharada. Literalmente.



Ah, se o Passos Coelho e outros que tais tivessem a coragem e a liberdade do Cameron.

Entretanto parece que "isto" cada vez se encaminha mais para a derrocada final. Demorará o seu tempo, será lenta, o que pode ter a grande vantagem de substituir e encerrar lentamente essas instituições opacas, não eleitas, de Bruxelas e Estrasburgo, com uma saída minimamente airosa e sem grandes terramotos para as nações europeias.

manuelbras@portugalmail.pt

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