2006/09/07
“Em jeito de prefácio para um balanço”
Por Manuel Azinhal, 2ª feira, no “o sexo dos anjos”
Li-o só ontem e com muita inquietação, Manuel.
Porque não posso sequer aceitar as suas razões para pôr a mera hipótese de desistir.
Quem não teria razões para desistir, as que aponta e/ou outras?
Tenho de declarar-lhe abertamente que talvez só aceitasse uma razão, que aliás não apresenta, isto é, que v. tivesse descoberto não estar já a realizar os propósitos e objectivos que se propôs e que passámos a esperar continuadamente de si.
Eu clamo o mais fortemente possível que,
Não!
Que é indispensável que continue.
Que criou fortíssimas e permanentes expectativas em, seguramente, muitíssimos de nós.
Que, mesmo quando se possa discordar das suas opiniões e argumentos, a sua prosa é só por ela um alimento indispensável à direita portuguesa.
Que, pessoalmente, concordando e discordando, muitas vezes tenho encontrado nos seus postes as reflexões de que tinha necessidade para aprofundar, desenvolver e afinar os meus próprios pensamentos e conclusões.
Graças a Deus, não são estas minhas palavras que vão ajudá-lo a mudar de posição, porque isso já tinha acontecido.
Mas, se voltar a ter a tentação de desistir, lembre-se também do que hoje aqui lhe digo, sem nenhuma espécie de louvaminha. Embora com a maior amizade, a maior consideração e uma profunda estima que não me cega, e é exactamente a consequência dessa consideração e apreço pelas suas grandes qualidades intelectuais e de carácter.
A.C.R.
Porque não posso sequer aceitar as suas razões para pôr a mera hipótese de desistir.
Quem não teria razões para desistir, as que aponta e/ou outras?
Tenho de declarar-lhe abertamente que talvez só aceitasse uma razão, que aliás não apresenta, isto é, que v. tivesse descoberto não estar já a realizar os propósitos e objectivos que se propôs e que passámos a esperar continuadamente de si.
Eu clamo o mais fortemente possível que,
Não!
Que é indispensável que continue.
Que criou fortíssimas e permanentes expectativas em, seguramente, muitíssimos de nós.
Que, mesmo quando se possa discordar das suas opiniões e argumentos, a sua prosa é só por ela um alimento indispensável à direita portuguesa.
Que, pessoalmente, concordando e discordando, muitas vezes tenho encontrado nos seus postes as reflexões de que tinha necessidade para aprofundar, desenvolver e afinar os meus próprios pensamentos e conclusões.
Graças a Deus, não são estas minhas palavras que vão ajudá-lo a mudar de posição, porque isso já tinha acontecido.
Mas, se voltar a ter a tentação de desistir, lembre-se também do que hoje aqui lhe digo, sem nenhuma espécie de louvaminha. Embora com a maior amizade, a maior consideração e uma profunda estima que não me cega, e é exactamente a consequência dessa consideração e apreço pelas suas grandes qualidades intelectuais e de carácter.
A.C.R.