2010/05/24
Angústia para o jantar
Manuel Brás
Em 2008, Sua Indigência, o Primeiro-Ministro, proferiu, após um jantar, certamente muito animado, a seguinte tirada à Rádio Renascença: «Eu sou de um partido onde era absolutamente impossível que um líder pudesse dizer que o principal objectivo da família é a procriação. Aqui no PS não temos essas frases porque elas são pré-modernas, e como já alguém disse, parece-me até que são pré-Concílio Vaticano II».
Debilidade intelectual ou má-fé ideológica? Em qualquer caso, decorre destas proposições uma consequente incapacidade de governar o País. Porquê? Por duas razões: primeira, porque não consegue compreender a natureza e os termos reais de um dos maiores – ou mesmo o maior – problema com que a sociedade portuguesa se defronta e que põe em causa a sua sobrevivência a não muito longo prazo. Segunda, porque, que garantia é que nós temos de que a mesma enfermidade ideológica não se manifesta noutros campos da acção – ou inacção – governativa?
Pois é... o Engº Sócrates julga que vai conseguir aumentar a natalidade que o País precisa com as cegonhas que vêm de Paris. Ou talvez indo comprar bebés à loja ali na esquina.
É curioso que o Engº Sócrates acha, numa indesmentível herança do marxismo-leninismo de que a realidade deve ser escrava da ideologia, que a procriação não pode ser o objectivo principal da família mas a adopção já pode ser objectivo das uniões gay.
A referência ao Concílio Vaticano II não pode deixar de nos fazer rir. Não só porque a procriação como principal objectivo da família é, de facto, pré-Concílio, na medida em que vem desde os primórdios da Humanidade, como também fica visto que o Concílio Vaticano II é para esta gente como o álcool: desinibe para o disparate.
Por tudo isto, é absolutamente medonho e irresponsável que qualquer cidadão minimamente sério, que tenha um mínimo de amor a este País, possa confiar no Engº Sócrates.
Ele não merece, porque insultou a grande maioria dos que votaram nele.
E agora estamos a pagar as consequências.
Em 2008, Sua Indigência, o Primeiro-Ministro, proferiu, após um jantar, certamente muito animado, a seguinte tirada à Rádio Renascença: «Eu sou de um partido onde era absolutamente impossível que um líder pudesse dizer que o principal objectivo da família é a procriação. Aqui no PS não temos essas frases porque elas são pré-modernas, e como já alguém disse, parece-me até que são pré-Concílio Vaticano II».
Debilidade intelectual ou má-fé ideológica? Em qualquer caso, decorre destas proposições uma consequente incapacidade de governar o País. Porquê? Por duas razões: primeira, porque não consegue compreender a natureza e os termos reais de um dos maiores – ou mesmo o maior – problema com que a sociedade portuguesa se defronta e que põe em causa a sua sobrevivência a não muito longo prazo. Segunda, porque, que garantia é que nós temos de que a mesma enfermidade ideológica não se manifesta noutros campos da acção – ou inacção – governativa?
Pois é... o Engº Sócrates julga que vai conseguir aumentar a natalidade que o País precisa com as cegonhas que vêm de Paris. Ou talvez indo comprar bebés à loja ali na esquina.
É curioso que o Engº Sócrates acha, numa indesmentível herança do marxismo-leninismo de que a realidade deve ser escrava da ideologia, que a procriação não pode ser o objectivo principal da família mas a adopção já pode ser objectivo das uniões gay.
A referência ao Concílio Vaticano II não pode deixar de nos fazer rir. Não só porque a procriação como principal objectivo da família é, de facto, pré-Concílio, na medida em que vem desde os primórdios da Humanidade, como também fica visto que o Concílio Vaticano II é para esta gente como o álcool: desinibe para o disparate.
Por tudo isto, é absolutamente medonho e irresponsável que qualquer cidadão minimamente sério, que tenha um mínimo de amor a este País, possa confiar no Engº Sócrates.
Ele não merece, porque insultou a grande maioria dos que votaram nele.
E agora estamos a pagar as consequências.
Etiquetas: Em Defesa da Vida